Dia do Escritor: a história por trás das páginas

Quinta-feira, 25 de julho. É dia de #tbt e Dia do Escritor. E ao que esta combinação nos remete? A uma das campanhas mais incríveis que desenvolvemos: Prefácios de Histórias, criada em 2017 para a Fundação Gaúcha de Bancos Sociais/Banco de Livros.

O foco foi aumentar a doação de livros para o projeto Passaporte para o Futuro, que monta bibliotecas dentro dos presídios. Mas como mostrar para o mundo o poder deste trabalho e a importância de doar?

Para isso, criamos uma coleção de livros e lançamos durante a Feira do Livro de Porto Alegre. Foram seis obras clássicas que receberam prefácios totalmente novos: no lugar do relato de um crítico ou autor, a opinião de apenados que só têm a literatura para transformar sua história. Em cada começo de livro, o recomeço de uma vida.

A estratégia de comunicação foi centrada na rede, com um site para landing e acesso a todas as histórias, nossos ativos de multiplicação da causa. O canal também permite baixar as obras em e-book e descobrir como doar. A campanha foi completada com o envio de kits para influenciadores, contendo os livros e as cartas escritas à mão, junto com o release do projeto.

O projeto recebeu duas premiações na categoria Ouro no Colunistas RS e no Colunistas Brasil, além de ter feito parte do anuário do Clube de Criação, na categoria Estrela Verde.

O reconhecimento recebido e a sensibilidade empregada em toda a ação nos enchem de orgulho. Não apenas pelos resultados alcançados, mas, principalmente, por acreditarmos que, por meio da leitura, é possível mudar o futuro de dezenas de internos do sistema prisional do Estado.

Aproveite para assistir ao vídeo e relembrar esta ação:

Prefácios de Histórias – EscalaCity+ Banco de Livros

Veja o case na íntegra

Influência do cooperativismo no agronegócio brasileiro

Celebrar o Dia do Colono, neste 25 de julho, nos inspira a falar sobre o papel fundamental que as cooperativas agropecuárias desempenham no cenário econômico de nosso Estado. Afinal, a data é uma homenagem aos imigrantes que chegaram ao Brasil e tiveram uma participação ativa na nossa colonização. E foram justamente eles que trouxeram o cooperativismo para as nossas terras.

Inspirado na experiência cooperativista alemã, o padre Theodor Amstad trouxe o conceito para o Brasil em 1902. De acordo com o sistema Ocergs/Sescoop, a primeira a ser instalada foi a Sicredi Pioneira, que continua até hoje em atividade em Nova Petrópolis, na serra gaúcha.

A cooperativa foi a solução encontrada pelo padre suíço para melhorar as vidas dos moradores da região, já que até então o município não contava com agência bancária. Quatro anos depois, começaram a surgir as cooperativas agropecuárias, idealizadas por produtores rurais e por imigrantes, especialmente de origem alemã e italiana.

Hoje, em torno de 50 milhões de brasileiros têm no cooperativismo, seja direta ou indiretamente, uma fonte de trabalho e de renda. Mas os números são ainda mais significativos se levarmos em conta os oito últimos anos: o número de cooperados cresceu 62% e a quantidade de empregos gerados aumentou 43% no país, conforme mostra o Anuário do Cooperativismo Brasileiro.

Neste contexto, precisamos destacar a atuação das cooperativas agropecuárias gaúchas. Entre 2014 e 2018, houve um acréscimo de 12% no número de vagas formais de trabalho e uma expansão de 60% no faturamento. Para se ter uma ideia em cifras, somente em 2018 foram R$ 31,7 bilhões, um recorde para o setor.

Além de gerar trabalho, emprego e renda, este modelo de negócios transforma a realidade das comunidades. Um exemplo é o papel que desempenha a Cotrijal Cooperativa Agropecuária e Industrial, de Não-Me-Toque, que realiza a Expodireto Cotrijal.

A feira centraliza tecnologia e novas oportunidades para o segmento e se consolidou como referência em conhecimento para o setor. Neste ano, foram comercializados durante os cinco dias do evento mais de R$ 2,4 bilhões, valor 9,59% superior ao do ano passado.

Iniciativas como a Expodireto ajudam o produtor a encontrar alternativas inovadoras para vencer o desafio de produzir mais com um custo menor. Afinal, o homem do campo sabe que é fundamental estar atento às inovações e que é preciso pensar o agronegócio aliados a tecnologia, seja por meio da internet, de inteligência artificial ou dos robôs. São soluções desenvolvidas para melhorar o aproveitamento dos recursos e insumos, diminuir os custos, ampliar a produtividade e, consequentemente, o lucro.