No universo dos negócios, implementar melhorias ou alterações relacionadas a sua marca são movimentos necessários para buscar novas formas de interagir com o consumidor e conhecer suas preferências. Neste sentido, queremos compartilhar com vocês um case que chamou a atenção aqui na EscalaCity+, o da Nestlé. Consolidada no mercado, a empresa tem ciência que precisa se manter atualizada e, para isso, já apresentou ao menos duas ações inéditas neste 2019. Tudo isso sem perder a sua identidade.

Desde janeiro, a marca possui lojas próprias, onde o cliente tem à disposição um portfólio extenso de itens da marca. Outra novidade é o anúncio de uma plataforma inovadora de blockchain que permitirá aos consumidores rastrear de onde vêm componentes dos alimentos fabricado pela companhia. 

No caso dos espaços físicos montados pela Nestlé, além de ter acesso à uma lista de doces, leites e cafés, por exemplo, é possível ainda retirar compras feitas on-line no site da empresa. Basta esperar duas horas após a confirmação do pedido para fazer a retirada presencial em um ponto escolhido.

Na unidade da Avenida das Nações Unidas, em São Paulo, fica o Empório Nestlé. Nele, foi projetado um ambiente moderno e personalizado, onde se tem acesso, inclusive, às novidades e aos lançamentos. São aproximadamente 1,5 mil artigos, entre chocolates, culinários, cafés, lácteos, cereais, bebidas, achocolatados, nutrição infantil, alimentos para pets, entre outros. Outras marcas, como Loreal, Roots to Go, Terra Fértil, Life Mix, Sodiê e The Body Shop também têm espaço nas prateleiras.

Foi inaugurada também a Nestlé Professional, o primeiro quiosque temático do Leite Moça, operado por um parceiro comercial. O Cake Point by Moça fica no Shopping Metrô Santa Cruz, em São Paulo, e comercializa receitas da marca (pudins, brigadeiros e bolos).

Mapear é preciso

Com relação ao mapeamento por meio de blockchain, a iniciativa faz da Nestlé a primeira grande empresa de alimentos e bebidas a divulgar que comandará a tecnologia aberta dessa maneira. O trabalho tem parceria com a OpenSC, responsável por desenvolver a plataforma que dará a qualquer pessoa ,onde ela estiver, acesso a dados de sustentabilidade e cadeia de suprimentos. A companhia aposta nessa ferramenta de rastreamento desde 2017. O blockchain permite o registro da origem e destino de um produto, desde a produção até a chegada ao consumidor final.

O programa piloto inicial vai rastrear o leite de fazendas e produtores na Nova Zelândia para as fábricas e armazéns no Oriente Médio. Depois, a tecnologia será testada com o óleo de palma proveniente das Américas. Os pilotos serão um termômetro para mensurar como o sistema é escalável.